Nunca mais.
Nunca!
Nunca mais um abraço.
Um beijo.
No rosto, que seja.
Nunca mais o seu olhar.
Pernas entrelaçadas.
Braços enrolados.
Nunca mais conchinha.
Massagens.
Loucuras.
Mãos dadas.
Nunca mais uma receita.
Madrugada de filmes.
Nunca mais um passeio pela praça.
Porto Seguro.
Búzios.
Praias.
Nunca mais o mochilão.
Ha, o mochilão.
Nunca mais um pulo de surpresa.
Nunca mais uma surpresa.
Nunca mais presentes.
Cinema.
Restaurantes.
Hot Filadélfia.
Nunca mais o seu sorriso.
E que sorriso.
Ha, que sorriso.
Nunca mais suas idéias.
Nem seus conselhos.
Nunca mais te mimar.
Nunca mais o seu ciúme.
Nunca mais o seu cheiro.
Seu toque.
Seu rosto.
Seu cabelo.
Nunca mais diários de viagem.
Nunca mais um porre.
Um mergulho.
Nunca mais um por do sol.
Nem um nascer.
Nunca mais ligações de madrugada.
Nem um "Beijos, te amo".
Nunca mais planos para o futuro.
Nunca! Nunca mais casamento.
Nunca filhos.
E quantos seriam.
Nunca mais casa com quintal.
Árvores.
Balanço.
Cachorros.
Nunca mais o seu charme.
A sua beleza.
E que beleza. A maior de todas.
Nunca mais o seu corpo.
Nossa! Seu corpo.
Nunca mais.
Nunca mais histórias.
Nunca mais experiências.
E seriam tantas.
Nunca mais carinho na nuca.
Nunca mais apelidos.
Nunca mais as simples coisas da vida.
Nunca mais um boteco.
Nunca mais uma noite apaixonante.
Um piquenique.
Nunca mais acordar cedo.
Nem tarde.
Nunca mais suas danças.
Suas loucuras.
Nunca mais suas piadas.
Nunca mais viagens.
Nem projetos.
Nunca mais sua cara de sono.
Nem dormir abraçados.
Nunca mais sua paixão.
Enfim, nunca mais seu amor.
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